segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nossa celebração para receber a primavera



Quem vem ao Café de Meia???


Apresentamos essa terça como um convite a celebração dessa esperada primavera. O vento gelado já declina, as flores já vem colorindo as vidas, os olhares e as possibilidades. O mês de setembro foi todo sob e sobre essa temática, “Vem chegando a primavera”, longe de ser só uma constatação sem mais, a idéia era um convite ao jardim, propondo várias portas nessas artes e nesses dias.

O Café de Meia caminha para mais um encontro, e o que nasceu como um intento despretensioso empenhado na construção de um dia único, vence de terça em terça, preparadas sempre como o primeiro e ultimo dia, nos entregamos ao prazer simples de dias preparados cuidadosamente, e nos deliciamos na confecção do fantástico.

Pois bem, o Café de Meia é uma realidade generosa, para nós é a primogênita, querida e rodeada de todos os cuidados e carinhos possíveis, porém, outros projetos gestados estão sendo concebidos devagar, tais como o “Traça”, o “Pague quanto puder”, as oficinas e o bazar Pratatah de vendas e trocas. O “Traça” foi inicialmente concebido como um espaço literário, pois somos apegado@s ao óbvio, contudo, no Café de Meia as ideias transbordam e há necessidades de reinventar, rever-se, repensar-se. O mais delicioso desta casa, do cheiro da rotina, é o encontro com possibilidades, é lançar-se nos espaços, além dos que propomos, às vezes por engano, daí o “TRAÇA”. O pague quanto puder já é uma pratica conhecida de alguns espaços artísticos, nossa proposta então é difundir essa prática, valorizando o trabalho d@s artistas próxim@s, estreitando assim os laços de quem “faz” e quem ”vê”, assim como no espaço aberto às oficinas onde esses papéis se invertem constantemente, propondo horizontalidade de “saberes”, lançando questionamentos sobre as trocas de conhecimento, e por falar em trocas, a idéia nunca foi trocar roupas, trocamos histórias e possibilidades, isso no brechó, mas há além, o bazar traz a arte impressa de pessoas próximas, dessa que você encontra no ônibus ou que se senta do seu lado no cinema sem que você pense em todo o talento tão perto. Quantas possibilidades! E nisso se encerra verdadeiramente o nosso “a que viemos”, desejamos muito honestamente movimentar, acrescentar e dividir tudo quanto pudermos.

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