sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Continuemos...

E a primavera se debruça sobre nós...
O mês de setembro foi todo em celebração a ela, que vem colorindo nossos dias, nossos passos...

A noite estava repleta duma energia impressionante, a play list de Igor Gabriel vicejava no espaço, fantástica como sempre...A galera da capoeira chegou, Grupo Marília Brasil de capoeira, inundou a noite, os corpos daqueles movimentos impensados, viscerais, sinceros, eram tão orgânicos naquela dança torrencial que compunham, nos sorrisos enormes que estampava seus rostos, foi sim de ficar sem palavras.

Aos pouquinhos as pessoas foram subindo e ele calmo, também cheio de uma energia impressionante, se preparava. Uma conversa aqui, outra acolá e eis que Carlos Vergalim e sua viola dão inicio a uma das coisas mais lindas que já se viu no Café de Meia... Não houve como passar iles@, foi de se despir e sentir demasiadamente cada movimento.

Ela veio ao encontro, veio com aquela força descomunal, pousando os olhos, latejante, carregando as dores todas. N. S. Da Boa Memória, nossa padroeira, que permeou toda essa celebração, levando, trazendo tempos idos, tempos vindouros...
Igor Gabriel sucumbiu–nos com sua performance memorável, com aquele corpo tão forte, preparado, cheio de fome.

E, claro, as esfirras deliciosas de Lélia de Castro, bazar Pratatah, bolsas CriArte e Jezebel, livros para trocas e nosso querido café quentinho sempre presente, sempre aconchegante...

Nossos sinceros agradecimentos a todas e todos que novamente, ou pela primeira vez, nos acompanharam no Café de Meia dessa última terça!
Que nos debrucemos também sobre essa primavera que se achegou...
Próxima terça tem mais Café de Meia, logo logo detalhes e outras coisitas mais...

Continuemos...
por Thaís Polidoro

Confira alguns detalhes do último Café de Meia:


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nossa celebração para receber a primavera



Quem vem ao Café de Meia???


Apresentamos essa terça como um convite a celebração dessa esperada primavera. O vento gelado já declina, as flores já vem colorindo as vidas, os olhares e as possibilidades. O mês de setembro foi todo sob e sobre essa temática, “Vem chegando a primavera”, longe de ser só uma constatação sem mais, a idéia era um convite ao jardim, propondo várias portas nessas artes e nesses dias.

O Café de Meia caminha para mais um encontro, e o que nasceu como um intento despretensioso empenhado na construção de um dia único, vence de terça em terça, preparadas sempre como o primeiro e ultimo dia, nos entregamos ao prazer simples de dias preparados cuidadosamente, e nos deliciamos na confecção do fantástico.

Pois bem, o Café de Meia é uma realidade generosa, para nós é a primogênita, querida e rodeada de todos os cuidados e carinhos possíveis, porém, outros projetos gestados estão sendo concebidos devagar, tais como o “Traça”, o “Pague quanto puder”, as oficinas e o bazar Pratatah de vendas e trocas. O “Traça” foi inicialmente concebido como um espaço literário, pois somos apegado@s ao óbvio, contudo, no Café de Meia as ideias transbordam e há necessidades de reinventar, rever-se, repensar-se. O mais delicioso desta casa, do cheiro da rotina, é o encontro com possibilidades, é lançar-se nos espaços, além dos que propomos, às vezes por engano, daí o “TRAÇA”. O pague quanto puder já é uma pratica conhecida de alguns espaços artísticos, nossa proposta então é difundir essa prática, valorizando o trabalho d@s artistas próxim@s, estreitando assim os laços de quem “faz” e quem ”vê”, assim como no espaço aberto às oficinas onde esses papéis se invertem constantemente, propondo horizontalidade de “saberes”, lançando questionamentos sobre as trocas de conhecimento, e por falar em trocas, a idéia nunca foi trocar roupas, trocamos histórias e possibilidades, isso no brechó, mas há além, o bazar traz a arte impressa de pessoas próximas, dessa que você encontra no ônibus ou que se senta do seu lado no cinema sem que você pense em todo o talento tão perto. Quantas possibilidades! E nisso se encerra verdadeiramente o nosso “a que viemos”, desejamos muito honestamente movimentar, acrescentar e dividir tudo quanto pudermos.

domingo, 25 de setembro de 2011

Para quem?





QUEM É QUE VEM Á NOSSA PRAÇA SAUDAR O QUE QUISER?


Muito obrigada a todas as pessoas que participaram e contribuíram para com a produção deste material.






sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Entrevistas

As material gravado na feira noturna da última quinta-feira estará a disposição amanhã (sábado) nas páginas internáuticas da Coletiva Pratatah.

Twitter: http://twitter.com/pratatah
Facebook: http://www.facebook.com/coletivapratatah


Obrigada!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

vem chegando a primavera...



Terça-feira tem Café de Meia!


As noites continuam frias, mas o vento gelado já declina. Os dias já se se apresentam mais calorosos e agora já há uma brisa amena que não nos corrompe os pulmões a falha, a falta, ao pouco do ar rarefeito.



Sempre regidos pela padroeira, N.S. da Boa Memória, continuamos, limpamos a casa, abrimos as janelas e portas e já sentimos essa prece de flores brotando em nossos corpos e, assim, convidamos tod@s ao nosso jardim de imaginário, onde essa primavera impaciente já mostra seus dentes.



- Comidinhas vegetarianas/veganas deliciosas de Lélia de Castro.

- Cafezinho

- Revistas Café Espacial

- Dança do Ventre com Nanda Dandara - às 19:00

- Grupo Marília Brasil de Capoeira - às 19:30. - TRANSFERIDO PARA A PRÓXIMA SEMANA.

- Oficina de confecção de bolsas e cortinas de garrafa pet com Maria Elba da Silva - a partir das 18:00

- Bazar Pratatah/ Bolsas Cri Arte/ Bolsas Jezebel

- Não Espaço "Traça" - Troque seu livro por um livro!


das 17:00 às 21:00, no Cão Pererê (Av. da Saudade, 99)





sábado, 17 de setembro de 2011

Guardemos nossas dores...



...e façamos delas relações eternas com o que for de mais humano e mais infinito.
Minha prece é às santas e santos de carne, aos seus corpos perenes.
Meus desejos são de, nada menos, nem mais que o rosto, o corpo alheio e o meu, vivos a ponto de morrer.
Eu varrerei o mundo para baixo de seu tapete, onde ele possa ser aspirado por suas narinas e seu corpo reagirá em espasmo e espirros. Farei morada onde queiras e farás morada sob meu tempo.

por Bruno Gasparotto